O dia estava solarengo, a vegetação a querer brotar, a boa disposição pairava, os passarinhos e as águas do Azibo criavam a música ambiente.
Os alunos descobriram que devemos preparar o corpo para o encontro com o rio. Não basta querer com a cabeça, os nossos ouvidos, olhos, as nossas pernas,.. todo o corpo deve desejar o encontro e a partilha.
Descobriram, também, que por baixo de uma simples pedra pode haver uma surpresa de vida, muitas sanguessugas, ao lado escorpiões de água, éfemeras, ...
A rã ibérica e o sapo parteiro foram um sucesso e geraram gritinhos ansiosos resultado da perspectiva de tocarem o seu dorso aveludado e húmido .
Suspiraram de alívio ao saberem que nesta zona só temos uma cobra venenosa, a cornuda.
A orquídea selvagem, a madressilva, o dente-de-leão, o amieiro, o salgueiro, o freixo, entre outros, foram companheiros inseparáveis ao longo das margens do Azibo.
O ph da água (8) indicou-nos estarmos na presença de um leito rico em serpentinitos e talco, o que não é de estranhar pois o Maciço de Morais anda perto.
O abate de árvores nas margens foi a nódoa no pano. O espanto foi geral seguido de tristeza. Fechar os olhos serviu para perceber que apesar de amputado o Azibo ainda ali estava para nos dar prazer.
O almoço foi atribulado mas divertido. Grelhados realizados in situ, futebol, baloiços, Uno,..gargalhadas e o Azibo a ser o anfitrião perfeito.
Sandra Pinho
2 comentários:
Foi um dia em cheio. Diversão e trabalho combinaram na perfeição.
Diverti-me e aprendi imenso.
As fotos estão muito bonitas - os slideshows fazem-lhe justiça.
A música também não está nada mal. :)
Luísa
Foi um dia bem passado na companhia de todos!
Momentos assim são únicos!
Grupo da água:
André Mogrão
Carlos Costa
Catarina Gomes
Emanuel Do Nascimento
João Batista
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