2008/06/25
Avaliação
Os alunos que participaram foram sujeitos a um inquérito de avaliação e os dados estão a ser tratados.
Em Setembro iremos fazer uma exposição fotográfica itinerante para dar a conhecer os resultados deste projecto.
No próximo ano lectivo, com pena minha, algumas caras vão mudar mas o projecto continuará.
Aguardem novidades!
Boas Férias!
Sandra Pinho
2008/05/24
Os Segredos de Vale da Porca
No dia 17 de Maio, a nossa turma realizou a sua segunda saída de campo no âmbito do Projecto Rios. Esta teve como objectivo conhecer um pouco mais Vale da Porca, as suas origens e as tradições ligadas ao Rio encantador. Fomos recebidos de braços abertos!
Descobrimos que Vale da Porca deve o seu nome cómico ao facto de os criadores de gado suíno, das aldeias vizinhas, levarem os seus animais a pastar junto às margens verdejantes do Rio Azibo.
Em tempos existiam, naquela terra, fornos de cal, nos quais trabalharam várias pessoas da aldeia assegurando a subsistências dos seus habitantes.
Em Vale da Porca não podemos deixar de visitar as suas magníficas capelas, como por exemplo, a Capela de São Sebastião, situada na estrada que liga a aldeia à Barragem do Azibo e a Capela de Nossa Senhora da Conceição na estrada que segue em direcção à aldeia de Salselas. A Igreja Matriz, em honra de São Vicente, é, também, digna de visita.
Esperamos que tenham ficado cativados, pois brevemente iremos revelar mais sobre esta bela aldeia de Trás-os-Montes.
Luís Geraldes, Marta Pessegueiro, Mariza Espadanedo, Paula Fernandes, Telmo Coelho e Tiago Reis
Uma Aventura… em Vale da Porca
No dia 17 de Maio juntamo-nos, às 9 horas, à porta da nossa Escola para mais uma aventura.
Ao chegarmos a Vale da Porca, a professora dividiu-nos em grupos para conhecermos a aldeia. Questionámos vários habitantes, na sua maioria idosos, sobre locais a visitar, lendas, histórias,… Aconselharam-nos a visitar o Cemitério, a Igreja, o Cruzeiro, a Capela de Nossa Senhora do Rosário, a Capela da Nossa Senhora da Conceição, a Ponte Medieval e o Santuário de Santo Ambrósio. O Cemitério está muito bem tratado, a Igreja foi restaurada e ampliada em 1966 e tem um tecto muito bonito, a Capela de Nossa Senhora do Rosário funcionou, em tempos que já lá vão, como igreja e onde enterravam os mortos, a Capela de Nossa Senhora da Conceição foi restaurada como promessa pela melhoria de saúde de um habitante da aldeia, ….
O nome de Vale da Porca não surge por acaso. Foi-nos dito que os antigos iam para um vale pastar porcos e esse local ficou conhecido como o Vale da Porca.
Se querem saber mais vão ter de esperar, por isso vão visitando o blog e deixem a vossa marca.
Vale da Porca
Não lhe fica muito bem,
É preciso conhecê-la,
P'ra dar valor ao que ela tem.
Estás guardada por capelas,
Bênção que Deus te deu.
À saída p'ra Macedo,
Tens o S. Bartolomeu.
Em direcção à Barragem,
Tens o S. Sebastião
E um cruzeiro antigo
Que linda recordação.
No caminho para Salselas,
Um povo para nós irmão.
Numa pequena capela
A Senhora da Conceição.
No centro da povoação
Tens um lindo cenário,
Uma capela de culto
À Senhora do Rosário.
Tens um lindo santuário,
O altar do Nordeste,
Santo Ambrósio milagroso
que atende a nossa prece.
Na subida para a serra,
Tens a igreja paroquial,
Com capela-mor em ouro,
Por aqui, não há igual...
Tens imagens muito antigas,
Santos de grande valor,
Santo Vicente Padroeiro
E Fé no Divino Senhor.
Tantas escolas já fechadas
E tu tens muita criança,
Tens Escola Primária
E o Jardim de Infância.
Tua Escola Primária,
Um edifício muito antigo,
Tens a ponte romana
E a Barragem do Azibo.
Da cal, tens ainda os fornos,
Do comboio, a estação,
Tens uma Casa do Povo
E da paróquia, um salão.
Tens coração generoso,
Alimentar as esperanças,
Uma grande riqueza,
Das tuas lindas crianças.
Tens um pouco de tudo,
Também tens a tua graça,
Abres a porta ao que fica
E sorris para quem passa.
Já és conhecida,
No Nordeste de Portugal,
Através dos teus cantores,
Tiago Lito e Roberto Leal.
Maria Angélica Lopes
A Dona Angélica presenteou-nos com carinho e poesia nesta nossa passagem por Vale da Porca.
Sandra Pinho
2008/05/23
Caminhada por Vale da Porca
Fotos de André Mogrão e Catarina Broco
Pela pequena aldeia de Vale da Porca percorremos caminhos longínquos e casas até encontrarmos os corações dos velhinhos da aldeia. Interrogámos muitos deles sobre sítios que poderíamos visitar.
Durante a recolha de informações fomos observando o que havia em volta, um tanque de 1936 e a Capela de Nossa Senhora do Rosário.
Contaram-nos histórias antigas, aquelas que passam de geração para geração. Vale da Porca foi «Terra da Cal»; havia fornos para cozer a cal que era transportada para outras terras através do comboio e utilizada na construção.
Pelos caminhos da aldeia fizemos amigos. A Dª Elisa, uma senhora simpática que nos acompanhou pela aldeia e a Dª Maria Angélica que nos deu a honra de nos guiar e mostrar a Capela de Nossa Senhora do Rosário, na qual se encontra uma imagem de Santa Barbara esculpida, à navalha, por um pastor. Nesta Capela podemos , também, encontrar uma imagem da Nossa Senhora do Rosário e o seu manto com mais de 300 anos, utilizado apenas em ocasiões especiais.
A Dª Maria Angélica ainda nos mostrou um livro com poesia sobre Vale da Porca, no qual descobrimos os padroeiros da aldeia São Vicente e São Paulo e alguns cantores famosos Tiago Lito e Roberto Real.
Depois disso fomos para o Parque de Merendas mas isso é uma história para contar depois.
André Mogrão, Carlos Costa, Catarina Gomes, Emanuel e João Pedro
2008/05/21
Vale da Porca Seduziu
Vale da Porca é uma aldeia do nordeste transmontano que tem como orago S. Vicente e uma população residente de 349 habitantes; tem uma ponte medieval sobre o Rio Azibo e em tempos que já lá vão ficou conhecida pela extracção de cal.
Em breve mais sobre Vale da Porca.
Sandra Pinho
2008/05/18
O Rio Encantou
O dia estava solarengo, a vegetação a querer brotar, a boa disposição pairava, os passarinhos e as águas do Azibo criavam a música ambiente.
Os alunos descobriram que devemos preparar o corpo para o encontro com o rio. Não basta querer com a cabeça, os nossos ouvidos, olhos, as nossas pernas,.. todo o corpo deve desejar o encontro e a partilha.
Descobriram, também, que por baixo de uma simples pedra pode haver uma surpresa de vida, muitas sanguessugas, ao lado escorpiões de água, éfemeras, ...
A rã ibérica e o sapo parteiro foram um sucesso e geraram gritinhos ansiosos resultado da perspectiva de tocarem o seu dorso aveludado e húmido .
Suspiraram de alívio ao saberem que nesta zona só temos uma cobra venenosa, a cornuda.
A orquídea selvagem, a madressilva, o dente-de-leão, o amieiro, o salgueiro, o freixo, entre outros, foram companheiros inseparáveis ao longo das margens do Azibo.
O ph da água (8) indicou-nos estarmos na presença de um leito rico em serpentinitos e talco, o que não é de estranhar pois o Maciço de Morais anda perto.
O abate de árvores nas margens foi a nódoa no pano. O espanto foi geral seguido de tristeza. Fechar os olhos serviu para perceber que apesar de amputado o Azibo ainda ali estava para nos dar prazer.
O almoço foi atribulado mas divertido. Grelhados realizados in situ, futebol, baloiços, Uno,..gargalhadas e o Azibo a ser o anfitrião perfeito.
Sandra Pinho